quinta-feira, julho 17, 2008

Cambé Extremo Rock” destruindo o Via Brasil





A edição “Destruição” dos shows de Cambé teve participação de cinco bandas da região e uma do Mato Grosso do Sul



Maiara Zaminelli
Já é comum ver um grupo de indivíduos vestidos de preto descendo a Av. Brasil, em Cambé, procurando o Bar Via Brasil nas noites de shows. Isto porque, os comentários do festival do mês passado nem se encerraram e mais um “Cambé Extremo Rock”, agora “Destruição”, deixou o centro da cidade à moda black. O show, que estremeceu este último sábado (10), contou com seis bandas, Motörhead Cover, Mortualha, Fisicopatas, Los Rocanalhas, Matanza Cover e Refutare. A organização do evento temia que o público não comparecesse, devido às datas próximas dos últimos eventos. Mas isto não foi um empecilho, novamente cerca de 200 pessoas marcaram presença no festival.
A primeira banda a subir no palco foi o Matanza Cover – Pandemonium, de Rolândia. O grupo se originou no final do ano passado quando amigos decidiram montá-la para tocar na escola. A escolha de cover do Matanza se deu devido ao gosto em comum de todos os seus integrantes. Composta por Mineiro na bateria, Tadeu na guitarra, Kaleb no vocal e Kleber no baixo, Pandemonium teve no repertório deste show somente sucessos do Matanza. Mesmo com alguns problemas técnicos de som, o público se agitou, mas ainda o ápice do festival estava por vir.
Depois entrou a Refutare, banda de Hardcore, de Arapongas. Logo no começo do show, os integrantes pularam do palco e resolveram tocar no chão mesmo, aproximando-se do público. Seus integrantes são Sheslei no vocal, Cassiano e Raphael nas guitarras, Flávio no baixo e Xico Jr. na bateria. Segundo o vocalista, a banda tem uma temática que envolve uma critica à sociedade, com letras que tem uma função conscientizadora e não apenas passageira.
Já o Mortualha, de Londrina, foi a terceira a se apresentar, deixou claro seu Thrash Metal em português, quando os “thrasheiros” de plantão assumiram o bate cabeça na ponta do palco. Suas letras falam da realidade da sociedade, envolvendo a vida do indivíduo. A banda existe há quatro anos e é composta atualmente por Paulo no vocal, Renato e Lucas nas guitarras, Neto na bateria e Kaê no baixo.
Outra banda a mostrar seu som foi a Los Rocanalhas, de Campo Grande (MS). Eles denominam seu estilo Funk’n’Roll, isto porque suas músicas são uma mistura de Punk Rock, Hardcore e Rock’n’Roll. O grupo não conseguiu agitar muito o público, que se dispersou durante a apresentação. Não por incompetência dos campo-grandenses, já que suas músicas são bem trabalhadas com a temática típica do Rock: mulheres, bebedeiras e o próprio Rock‘n’Roll. Esta. foi a primeira vez que a Los Rocanalhas tocou fora de seu estado. Eles ainda têm um show marcado com a Rock Rocket no dia 31 de maio, na capital Campo Grande.
Quando a Fisicopatas entrou e cena, fez todo mundo pular. A banda londrinense de Hardcore thrash crossover não tocava pela região já fazia um tempo. O grupo teve início em 2002 e hoje já possui cerca de trinta músicas próprias, que falam do cotidiano. A banda, composta Wellington Gordo no baixo e vocal, Luciano Lixo na guitarra e vocal, Wesley Nabuco na bateria e Rafael no vocal, já fez apresentações em festivais como o Demo Sul e o Brutal Thrash em Londrina.
Para encerrar a noite a banda cover de Motörhead segurou o público e o fez relembrar as músicas clássicas desta banda de Thrash Metal. Os componentes são os mesmos da Tosco Dudes, grupo londrinense de Surf Music.
O “Cambé Extremo Rock Destruição” se deu por finalizado quando os últimos acordes de Motörhead soaram, por volta das 4h da manhã. Mas algumas pessoas ainda ficaram por um tempo em frente ao bar aproveitando o resto da noite enquanto outras já subiam a Av. Brasil.
Este evento foi uma foi uma produção da Bolo Loco Produções, que já programou o próximo “Cambé Extremo Rock”, edição Kaos, para o dia 21 deste mês.



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